O acidente aéreo de Buffalo, também conhecido como Continental Connection Flight 3407, ocorreu em 12 de fevereiro de 2009, quando um turboélice Bombardier Dash 8-Q400, operado pela companhia aérea Colgan Air, caiu em uma casa em Clarence Center, Nova York, Estados Unidos. A bordo do avião estavam 45 pessoas, incluindo os tripulantes e os passageiros, que morreram instantaneamente na queda. Na casa, uma pessoa também faleceu. O acidente gerou comoção internacional e ainda hoje é lembrado como um dos piores da história da aviação nos Estados Unidos.
A investigação do acidente aéreo de Buffalo foi conduzida pela National Transportation Safety Board (NTSB) e revelou que uma série de fatores contribuiu para a tragédia. Segundo os relatórios, a falta de treinamento dos pilotos, juntamente com a falha do sistema de controle de voo, foi determinante para a queda da aeronave. Além disso, as condições climáticas adversas no momento do pouso, bem como as práticas inadequadas de trabalho da tripulação, também foram mencionadas como causas.
As consequências do acidente foram devastadoras para as famílias das vítimas. Aqueles que perderam seus entes queridos estavam à procura de respostas e justiça. Muitos processos judiciais foram abertos e, finalmente, em 2011, a família de um dos passageiros recebeu uma indenização de US $ 7,1 milhões por danos e perdas sofridos em decorrência do acidente.
Em resposta ao acidente aéreo de Buffalo, a indústria da aviação e o governo dos Estados Unidos implementaram várias medidas para melhorar a segurança aérea. Isso incluiu o Fortification Aviation Administration Safety and Extension Act, que estendeu as regulamentações de horas de voo para todos os pilotos, independentemente da companhia aérea para a qual trabalham. Além disso, a FAA e as companhias aéreas concordaram em aumentar o nível de treinamento dos pilotos e melhorar as práticas de trabalho da tripulação.
Embora as mudanças tenham sido bem-vindas, o acidente aéreo de Buffalo continua sendo uma lembrança triste e trágica para os que perderam suas vidas, para suas famílias e para a indústria da aviação. Ainda existe muito a ser feito para garantir que os passageiros sejam transportados com segurança em todo o mundo e impedir que a tragédia que aconteceu em Buffalo se repita em outro lugar.
